O FDA (órgão americano de controle de saúde) aprovou nesta segunda –feira, dia 23 de Maio de 2011 o remédio INCIVEK, que é o nome comercial do componente Telaprevir. A notícia vai revolucionar a forma como é tratada a hepatite c, no mundo, que até hoje não consegue níveis muito elevados de cura.
A hepatite C é chamada de “assassino silencioso” pois age no organismo por vários anos sem desenvolver qualquer sintoma, até causar a cirrose, falência hepática e em outros casos, também o câncer de fígado.
O presidente da Associação Brasileira de Portadores de Hepatite, Humberto Silva, comemorou a notícia: “ nós vivemos nesta ultima semana os dias mais importante em 20 anos de luta contra a doença”. Humberto explicou que a hepatite c é dividida em 4 tipos de vírus: 1, 2, 3 e 4 – chamados de genótipos.
O genótipo 1 que é o mais comum no Brasil (60% dos casos) é justamente o mais difícil de tratar, pois não responde bem aos remédios que existem. Menos da metade dos doentes conseguem atingir a cura definitiva. Os outros genótipos 2 e 3 são mais fáceis de curar, com índices de 80 e 70 % respectivamente. E o 4 é muito raro de ser encontrado.
O INCIVEK vai agir no genótipo 1, aumentando as chances de resposta para até 79%. Na prática, seguiu Humberto, todos os tipos de vírus da hepatite c passarão a ter mais ou menos a mesma resposta ao tratamento.
Redução do tempo de tratamento
Outra grande notícia que traz o novo remédio é o de que 60% dos casos de genótipo um poderão ter o tempo de tratamento reduzido para 24 semanas (6 meses) ao invés das 48 (um ano) hoje praticados.
Este grupo de beneficiados é o que consegue resposta rápida , logo no início do tratamento, negativando o vírus na 4ª. Aplicação. O restante deverá prosseguir com o tratamento até completar 1 ano.
O tratamento atual para todos os casos da hepatite c é feito com os dois únicos remédios até então aprovados: O Interferon (injeção semanal ) e a Ribavirina (cápsulas diárias).
O INCEVIK (cápsulas diárias) deverá ser acrescentado aos dois medicamentos e tomado por 12 semanas. Depois, o tratamento segue só com os 2 remédios tradicionais, até o final do curso.
Outro remédio aprovado
O presidente da Associação Brasileira de Portadores de Hepatite, Humberto Silva, lembrou ainda que na semana anterior, tinha sido aprovado também pelo F.D.A. o medicamento VICTRELIS (nome comercial do componente Boceprevir).
O remédio também é um “inibidor de protease” – enzima de ligação fundamental para a multiplicação do vírus da hepatite c e age de maneira muito semelhante ao INCEVIK.
A aprovação ocorreu no dia 13 de Maio de 2011, em Washington.
Os níveis de cura do Incevik, entretanto, de acordo com os últimos estudos do laboratório fabricante, a Merk, são um pouco menos otimistas do que o de seu concorrente, curando cerca de 67% dos casos (contra os 79% anunciado pelo Incevik)
Semana mundial da conscientização da hepatite
Durante esta semana, de 19 a 26 de Maio, em comemoração à data, diversas ações são realizadas para conscientizar a população mundial sobre o que já é chamado de “a maior epidemia do século”.
Existem, em todo o mundo, cerca de meio bilhão de pessoas infectadas com os vírus b e c da hepatite.
E, segundo Humberto Silva, somente 10% deles (se tanto) sabem disso. No Brasil o total de infectados é estimado em 6 milhões de pessoas.
É urgente fazer exames de sangue em toda a população , diz Silva.
“A próxima luta é para que a Anvisa possa aprovar os dois novos remédios para comercialização no Brasil. Isto é esperado para até o final deste ano.”, concluiu.
No último dia 19 de Maio a ABPH realizou a iluminação do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro nas cores vermelho e amarelo, que representam a campanha, a fim de chamar a atenção do país para a gravidade do problema.
A hepatite C é chamada de “assassino silencioso” pois age no organismo por vários anos sem desenvolver qualquer sintoma, até causar a cirrose, falência hepática e em outros casos, também o câncer de fígado.
O presidente da Associação Brasileira de Portadores de Hepatite, Humberto Silva, comemorou a notícia: “ nós vivemos nesta ultima semana os dias mais importante em 20 anos de luta contra a doença”. Humberto explicou que a hepatite c é dividida em 4 tipos de vírus: 1, 2, 3 e 4 – chamados de genótipos.
O genótipo 1 que é o mais comum no Brasil (60% dos casos) é justamente o mais difícil de tratar, pois não responde bem aos remédios que existem. Menos da metade dos doentes conseguem atingir a cura definitiva. Os outros genótipos 2 e 3 são mais fáceis de curar, com índices de 80 e 70 % respectivamente. E o 4 é muito raro de ser encontrado.
O INCIVEK vai agir no genótipo 1, aumentando as chances de resposta para até 79%. Na prática, seguiu Humberto, todos os tipos de vírus da hepatite c passarão a ter mais ou menos a mesma resposta ao tratamento.
Redução do tempo de tratamento
Outra grande notícia que traz o novo remédio é o de que 60% dos casos de genótipo um poderão ter o tempo de tratamento reduzido para 24 semanas (6 meses) ao invés das 48 (um ano) hoje praticados.
Este grupo de beneficiados é o que consegue resposta rápida , logo no início do tratamento, negativando o vírus na 4ª. Aplicação. O restante deverá prosseguir com o tratamento até completar 1 ano.
O tratamento atual para todos os casos da hepatite c é feito com os dois únicos remédios até então aprovados: O Interferon (injeção semanal ) e a Ribavirina (cápsulas diárias).
O INCEVIK (cápsulas diárias) deverá ser acrescentado aos dois medicamentos e tomado por 12 semanas. Depois, o tratamento segue só com os 2 remédios tradicionais, até o final do curso.
Outro remédio aprovado
O presidente da Associação Brasileira de Portadores de Hepatite, Humberto Silva, lembrou ainda que na semana anterior, tinha sido aprovado também pelo F.D.A. o medicamento VICTRELIS (nome comercial do componente Boceprevir).
O remédio também é um “inibidor de protease” – enzima de ligação fundamental para a multiplicação do vírus da hepatite c e age de maneira muito semelhante ao INCEVIK.
A aprovação ocorreu no dia 13 de Maio de 2011, em Washington.
Os níveis de cura do Incevik, entretanto, de acordo com os últimos estudos do laboratório fabricante, a Merk, são um pouco menos otimistas do que o de seu concorrente, curando cerca de 67% dos casos (contra os 79% anunciado pelo Incevik)
Semana mundial da conscientização da hepatite
Durante esta semana, de 19 a 26 de Maio, em comemoração à data, diversas ações são realizadas para conscientizar a população mundial sobre o que já é chamado de “a maior epidemia do século”.
Existem, em todo o mundo, cerca de meio bilhão de pessoas infectadas com os vírus b e c da hepatite.
E, segundo Humberto Silva, somente 10% deles (se tanto) sabem disso. No Brasil o total de infectados é estimado em 6 milhões de pessoas.
É urgente fazer exames de sangue em toda a população , diz Silva.
“A próxima luta é para que a Anvisa possa aprovar os dois novos remédios para comercialização no Brasil. Isto é esperado para até o final deste ano.”, concluiu.
No último dia 19 de Maio a ABPH realizou a iluminação do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro nas cores vermelho e amarelo, que representam a campanha, a fim de chamar a atenção do país para a gravidade do problema.
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